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A quem vou contar as últimas cenas dos corredores do partido e da política nacional? Meu ouvinte paciente, umas vezes cúmplice, outras vezes crítico…
Por vezes céptico das minhas ideias e irreverentes, outras extremamente orgulhoso da minha bravura e criatividade. Meu pai, meu chefe, meu amigo…
Passavas horas a fio a ouvir as minhas infindáveis histórias e ideias. Quem terá a mesma capacidade de compreender a minha complexa lógica sem achar que estou “maluca”? Quem terá a calma para me transmitir como só tu o fazias? Quem meu pai?
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ESCREVEU A DEPUTADA
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