Dada a pressão exercida pelo governo de Angola - vários vários membros deslocaram-se a Barcelona para levar o corpo de volta ao seu país e realizar um funeral de Estado contra a vontade do ex-presidente de ser sepultado em Barcelona - os escritórios de advocacia Carmen Varela Family Lawyers e Molins Criminal Defense emitiram um comunicado no qual enumeram as várias razões pelas quais o corpo de José Eduardo dos Santos deve permanecer em Barcelona.
Entre os motivos apresentados, a advogada de Tchizé salienta o facto de a família de Eduardo dos Santos estar a ser alvo de "uma forte perseguição política liderada ideologicamente
Além disso, a família considera que João Lourenço quer aproveitar a morte de Eduardo dos Santos para fazer um funeral de Estado e "simular uma aproximação e unidade com o ex-presidente de Angola" e passar a "imagem de unidade desejada pelo partido que atualmente governa o país".
O antigo presidente da Angola estava há duas semanas internado nos cuidados intensivos de uma clínica em Barcelona. Neste período, a filha Tchizé dos Santos apresentou uma queixa junto da polícia da Catalunha, argumentando que o antigo chefe de Estado de Angola não estava a ter os cuidados que considerava adequados.
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